Pela primeira vez Xiaomi está posicionada à frente da Samsung em número de telefones celulares vendidos. Isso aconteceu durante o último mês de junho, de acordo com dados de analistas da Counterpoint Research.
Há algumas semanas, foi a empresa Canalys que informou que a Xiaomi havia se tornado a segunda maior fabricante do mundo ao ultrapassar a Apple, ficando muito próxima da Samsung. Agora, o que já era antecipado parece ter se cumprido: a Xiaomi já é a maior fabricante de celulares do mundo, com participação de 17,1%, de acordo com o contraponto.
Xiaomi cresce 26% em um mês e supera a Samsung pela primeira vez
O crescimento da Xiaomi ao longo dos anos foi sustentado. Enquanto a liderança da Samsung e da Apple depende do mês e do ciclo de seus telefones, aos poucos a Xiaomi foi vendendo mais unidades até que finalmente aproveitar um momento de baixa forma de seus dois principais rivais. É muito possível que durante os próximos meses a Samsung ou a Apple recuperem terreno, mas, independentemente disso, é um marco notável que a Xiaomi tenha obtido este primeiro lugar.
Com um crescimento de 26% em relação ao mês anterior, Junho de 2021 se torna o mês de crescimento mais rápido para o fabricante chinês. Um salto que permite quebrar a dinâmica dos fabricantes que mais vendem e ficam em primeiro lugar durante o mês de junho e em segundo lugar no segundo trimestre global de 2021, ainda atrás da Samsung.
Desde a sua criação em 2011, a Xiaomi vendeu quase 800 milhões de smartphones, de acordo com analistas da Counterpoint.
A Canalys já apontou um dos motivos desse crescimento: os preços médios da Smartphones Xiaomi são 40% mais baratos que os da Samsung e até 75% mais barato que o da Apple. Outro motivo que a Counterpoint aponta desta vez é a queda da Huawei, onde a Xiaomi tem conseguido ocupar progressivamente seu espaço.
Em maio de 2021 e segundo os mesmos analistas, a Xiaomi já conseguiu se tornar a primeira fabricante da Espanha na Espanha. Após um crescimento de 24% em um ano, Xiaomi tem 35% de participação na Espanha, superando 34% da Samsung. Uma batalha muito acirrada.
Outra razão dada pela Counterpoint é sobre o impacto da nova onda da pandemia no Vietnã, que fez com que a produção da Samsung e sua série A fossem interrompidas, fechando três de suas 16 fábricas.
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