Todos os dias, desde que sou editor do The Times e muito antes disso, fornecemos aos leitores um dos serviços mais familiares dos jornais: as listas de televisão, cortesia de um serviço nacional. A partir de segunda-feira, não vamos, nem vamos continuar o PDF da grade do horário nobre que acompanha o e-jornal desde o início da pandemia de COVID-19. E como acontece com qualquer mudança na tradição de longa data, a decisão merece uma razão.
Estamos agora na segunda década do streaming – a pioneira Amazon Video lançada em 2006, com a Netflix não muito atrás. O TiVo (inventado em 1997) e o video-on-demand (1998) têm idade suficiente para dirigir, beber, comprar cigarros e votar. Mesmo as redes de transmissão, via Hulu, Peacock e Paramount +, reconheceram que o streaming é o futuro e, com ele, a opção de assistir à maioria da TV quando e onde quiser. Para honrar nosso nome e acompanhar o The Times, precisamos reconhecer essa realidade também e, em um mundo de recursos finitos, direcionar nossas energias para outros lugares.
Como tal, este não é o fim das listagens de TV no The Times, mas uma evolução – um novo começo – projetado para nos levar totalmente à era digital. Continuaremos informando como sintonizar eventos ao vivo de alto nível, como o Oscar, e oferecer guias para os principais serviços de streaming, como Netflix e HBO Max. Continuaremos a indicar séries que valem a pena, seja por rede, gênero ou país de origem. E continuaremos enviando destaques da semana na TV direto para sua caixa de entrada todas as sextas-feiras com nossa newsletter, Screen Gab: inscreva-se em latimes.com/screengab.
Nossa abordagem às listagens de televisão pode estar mudando, mas nosso compromisso de trazer a você uma perspectiva da Costa Oeste na TV que amamos veio para ficar.