Em fevereiro passado, o investidor George Schultz publicou um artigo na Forbes intitulado ‘Dot-Com Déja Vu?’ no qual afirmou que o comportamento do mercado do setor de tecnologia foi semelhante ao vivido pela bolha pontocom. Ahora, las pérdidas anuales de las compañías tecnológicas, que ascienden a 2 billones de dólares según Cinco Días, y los despidos masivos que muchas de ellas están llevando a cabo, hacen que esa idea se extienda: ¿Estamos ante el estallido de una segunda burbuja ponto com?
Ameaça pontocom 2.0. Debarghya Das, fundador da empresa Glean e ex-funcionário do Google, publicou um tweet em 14 de novembro no qual listava as demissões feitas pelas grandes empresas de tecnologia este ano. Os dados, analisados pelo Layoffs.fyi, somam mais de 120.000 demissões. Depois comparou-os com o número de postos de trabalho que o rebentamento da bolha pontocom tirou entre 2000 e 2001, que chegou aos 107 mil e também alertou que os despedimentos anunciados agora eram o prelúdio de um “inverno tecnológico brutal”.
Demissão de Tecnologia
Meta – 11k (13%)
Twitter – 3,7k (50%)
Intel – 20%
Snap – 20%
Netflix – 450
Robinhood – 30%
Listras, Lyft – 13%
Força de vendas – 2k
Amazônia – 10k120k+ demissões. As demissões pontocom em 2000-01 foram de aproximadamente 107 mil. As demissões do quarto trimestre acabaram de começar.
Um inverno tecnológico brutalmente frio está chegando.— Deedy (@debarghya_das) 14 de novembro de 2022
A tempestade perfeita. A razão desse corte maciço de pessoal está, segundo o jornalista Sam Tonkin, do Daily Mail, em um “triplo golpe” composto pela desaceleração da economia, inflação e fim do crescimento vivido pelas empresas de tecnologia durante a pandemia; crescimento vinculado, entre outras coisas, à ascensão do comércio eletrônico e do teletrabalho.
A isto juntam-se, segundo o Retail Banker International, as consequências da invasão russa da Ucrânia, a ameaça de maior regulamentação da atividade das empresas tecnológicas e o aumento das taxas de juro.
Por surpresa. Essa situação, por outro lado, pegou a indústria de tecnologia de surpresa, como Mark Zuckerberg reconheceu no post que publicou em 9 de novembro, anunciando a demissão de 11.000 trabalhadores: “Muita gente previu que haveria uma aceleração permanente que continuaria após o fim da pandemia. Eu também (…). Infelizmente, isso não aconteceu como esperado. Aliás, as perdas bolsistas da Meta ao longo deste ano são avaliadas pela Axios como uma das provas que atestam a existência de uma nova bolha pontocom. No entanto, há quem discorde dessa abordagem.
são mudanças. Enrique Dans, professor da IE Business School, descartou recentemente na Cadena Ser que uma segunda bolha pontocom estava estourando e afirmou que o que está acontecendo é uma mudança no clima econômico e regulatório. En concreto habló de la intención del gobierno estadounidense de imponer un mayor control a las grandes compañías tecnológicas, lo cual crea un clima más hostil para las Big Tech, y expuso el ejemplo de lo ocurrido en China, donde algunas tecnológicas importantes han perdido mucho valor este ano.
A tudo isso devemos acrescentar a mudança nas políticas de privacidade realizada pela Apple, que afetou as receitas publicitárias das grandes empresas de tecnologia, como afirma Zoe Kleinman, jornalista da BBC. Por outro lado, cada empresa de tecnologia tem seus problemas: por exemplo, a Meta, dona do Instagram, tem que lidar com a concorrência do Tik Tok; e o Twitter, por sua vez, vive as consequências da possibilidade de se tornar uma rede social paga.
É difícil acreditar que a Big Tech sofreria o mesmo destino das pontocom na virada deste século. O lógico a se fazer é pensar, como afirma Enrique Dans, que a Big Tech está em um período transitório. O tempo o dirá.
Imagem: Pixabay
Em fevereiro passado, o investidor George Schultz publicou um artigo na Forbes intitulado ‘Dot-Com Déja Vu?’ no qual afirmou que o comportamento do mercado do setor de tecnologia foi semelhante ao vivido pela bolha pontocom. Ahora, las pérdidas anuales de las compañías tecnológicas, que ascienden a 2 billones de dólares según Cinco Días, y los despidos masivos que muchas de ellas están llevando a cabo, hacen que esa idea se extienda: ¿Estamos ante el estallido de una segunda burbuja ponto com?
Ameaça pontocom 2.0. Debarghya Das, fundador da empresa Glean e ex-funcionário do Google, publicou um tweet em 14 de novembro no qual listava as demissões feitas pelas grandes empresas de tecnologia este ano. Os dados, analisados pelo Layoffs.fyi, somam mais de 120.000 demissões. Depois comparou-os com o número de postos de trabalho que o rebentamento da bolha pontocom tirou entre 2000 e 2001, que chegou aos 107 mil e também alertou que os despedimentos anunciados agora eram o prelúdio de um “inverno tecnológico brutal”.
Demissão de Tecnologia
Meta – 11k (13%)
Twitter – 3,7k (50%)
Intel – 20%
Snap – 20%
Netflix – 450
Robinhood – 30%
Listras, Lyft – 13%
Força de vendas – 2k
Amazônia – 10k120k+ demissões. As demissões pontocom em 2000-01 foram de aproximadamente 107 mil. As demissões do quarto trimestre acabaram de começar.
Um inverno tecnológico brutalmente frio está chegando.— Deedy (@debarghya_das) 14 de novembro de 2022
A tempestade perfeita. A razão desse corte maciço de pessoal está, segundo o jornalista Sam Tonkin, do Daily Mail, em um “triplo golpe” composto pela desaceleração da economia, inflação e fim do crescimento vivido pelas empresas de tecnologia durante a pandemia; crescimento vinculado, entre outras coisas, à ascensão do comércio eletrônico e do teletrabalho.
A isto juntam-se, segundo o Retail Banker International, as consequências da invasão russa da Ucrânia, a ameaça de maior regulamentação da atividade das empresas tecnológicas e o aumento das taxas de juro.
Por surpresa. Essa situação, por outro lado, pegou a indústria de tecnologia de surpresa, como Mark Zuckerberg reconheceu no post que publicou em 9 de novembro, anunciando a demissão de 11.000 trabalhadores: “Muita gente previu que haveria uma aceleração permanente que continuaria após o fim da pandemia. Eu também (…). Infelizmente, isso não aconteceu como esperado. Aliás, as perdas bolsistas da Meta ao longo deste ano são avaliadas pela Axios como uma das provas que atestam a existência de uma nova bolha pontocom. No entanto, há quem discorde dessa abordagem.
são mudanças. Enrique Dans, professor da IE Business School, descartou recentemente na Cadena Ser que uma segunda bolha pontocom estava estourando e afirmou que o que está acontecendo é uma mudança no clima econômico e regulatório. En concreto habló de la intención del gobierno estadounidense de imponer un mayor control a las grandes compañías tecnológicas, lo cual crea un clima más hostil para las Big Tech, y expuso el ejemplo de lo ocurrido en China, donde algunas tecnológicas importantes han perdido mucho valor este ano.
A tudo isso devemos acrescentar a mudança nas políticas de privacidade realizada pela Apple, que afetou as receitas publicitárias das grandes empresas de tecnologia, como afirma Zoe Kleinman, jornalista da BBC. Por outro lado, cada empresa de tecnologia tem seus problemas: por exemplo, a Meta, dona do Instagram, tem que lidar com a concorrência do Tik Tok; e o Twitter, por sua vez, vive as consequências da possibilidade de se tornar uma rede social paga.
É difícil acreditar que a Big Tech sofreria o mesmo destino das pontocom na virada deste século. O lógico a se fazer é pensar, como afirma Enrique Dans, que a Big Tech está em um período transitório. O tempo o dirá.
Imagem: Pixabay
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