Se há dias soubemos dos detalhes do aumento de preços que a Movistar vai realizar a partir de janeiro, hoje é a vez da Vodafone. A operadora inglesa, que já avisava que em 2023 iria vincular as suas tarifas ao IPC, já começou a informar os seus clientes sobre o aumento de preço.
Este aumento, como sabíamos, correspondeu a o IPC médio ano a ano, ou seja, com o IPC médio do período de outubro do ano passado a setembro deste ano. Por fim, como nos confirmou a Vodafone, significará um aumento médio de 6,5% nas faturas dos seus clientes, ou o que é o mesmo: mais 4 euros por mês em média.
Entra em vigor a 22 de janeiro
Se é cliente Vodafone, provavelmente terá recebido (ou receberá em breve) uma comunicação a informar do aumento de preços e a notificá-lo da sua implementação no final de janeiro de 2023. Concretamente, os novos preços entrarão em vigor em janeiro 22.
E em que consiste esse aumento de preço? Num aumento de 4 euros por mês em média: cerca de 2,50 euros a mais por mês em média nos planos só móveis, 2 euros em média nos planos só fibra e 5,50 euros a mais por mês em média em planos convergentes. Estão excluídos desta medida os planos pré-pagos da Vodafone e as tarifas sociais da operadora. Os preços da Lowi também não vão subir.
Quando soubermos os preços finais de todo o catálogo, informaremos, mas reiteramos o termo “em média” porque não é um aumento linear, haverá clientes que subirão mais e clientes que subirão menos. Na Banda Larga, por exemplo, já antecipam que o tarifário One Unlimited Basic 300Mb suba 4,61 euros por mês, enquanto o aumento do Unlimited Basic 600Mb será de 3,90 euros.
Estão excluídos deste aumento os planos pré-pagos da Vodafone e as tarifas sociais da operadora
A percentagem finalmente utilizada pela Vodafone para aumentar as suas tarifas é de 6,5% em média, uma vez que tomou como referência o IPC médio interanual (de outubro de 2021 a setembro de 2022). Este valor é ligeiramente inferior ao aplicado pela Movistar (6,8% em média) e está bem abaixo da inflação média anual de 8,7% prevista pelo Banco de Espanha para 2022.
A razão invocada pela Vodafone para promover esta medida é, como disse na altura a empresa de telecomunicações, “travar o impacto da inflação nos custos, na energia e nos fornecedores e fazer face ao ritmo de investimento em infraestruturas de rede e serviços inovadores”.
Claro que, ao contrário da Movistar, a Vodafone especifica no seu aviso que esta variação anual que os seus preços vão sofrer não constitui modificação do contratopelo que se decidir que não concorda com este aumento e decidir cancelar a inscrição com uma estadia atual, terá de assumir a penalidade.
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