A Internet é muito grande para que a responsabilidade caia em poucas mãos. A ideia de plataformas descentralizadas vem sendo debatida há algum tempo, mas nenhuma grande empresa ou organização conseguiu popularizá-la ainda. Mas parece que algo está mudando. Se há algumas semanas a Mastodon vem crescendo junto com a polêmica com o Twitter, agora é mais uma empresa popular que quer tentar liderar nesse campo. Não é outro senão o Telegram.
CEO do Telegram defende a web descentralizada. Em comunicado por meio de seu canal Telegram, Pavel Durov, CEO do aplicativo de mensagens, anunciou que está começando a construir sua própria exchange descentralizada. Uma plataforma onde os usuários podem salvar suas cadeias de blockchain, mas sem serem carteiras de custódia. Ou seja, o Telegram não será responsável pelo gerenciamento de criptoativos, sejam eles criptomoedas, NFTs, mensagens, arquivos ou o que estiver associado.
Primeiro foi TON, depois Fragment, agora uma plataforma completa. O Telegram está dando passos maiores em sua busca por uma plataforma descentralizada completa. Em 2018 eles lançaram a TON, sua ICO na blockchain. Eles lançaram recentemente o Fragment, um mercado que funciona em cima do TON e permite que você venda nomes de usuário.
Durov explica que eles o criaram em 5 semanas e apenas 5 pessoas, incluindo ele mesmo. Agora eles anunciam a intenção de criar uma plataforma mais completa, não apenas para nomes de usuário, mas para troca de vários ativos digitais. E rápido o suficiente para hospedar aplicativos populares, “ao contrário do Ethereum, que ainda está desatualizado e muito caro, mesmo após várias atualizações”, diz Durov.
O próximo passo do Telegram é construir um conjunto de ferramentas descentralizadas, incluindo carteiras sem custódia e trocas descentralizadas para milhões de pessoas negociarem e armazenarem criptomoedas com segurança. Desta forma, podemos corrigir os erros causados pela atual centralização excessiva.
—Pavel Durov (@durov) 30 de novembro de 2022
A promessa do Telegram. “A solução é clara: os projetos baseados em Blockchain devem retornar às suas raízes: a descentralização. Os usuários de criptomoedas devem mudar para transações sem confiança e carteiras frias que não dependem de terceiros”, descreve Durov.
Algo está mudando. O mundo das criptomoedas quer voltar às suas origens. O da descentralização e aplicativos baseados em blockchain. Um longe do mundo financeiro, onde parece que o único tópico de conversa é o valor da criptomoeda. O projeto Telegram vai nessa direção.
“A indústria de blockchain acabou se concentrando nas mãos de poucos que começaram a abusar de seu poder”, diz Durov, que aponta o desastre do FTX como consequência dessa tendência.
Imagem | Ivan Radic
A Internet é muito grande para que a responsabilidade caia em poucas mãos. A ideia de plataformas descentralizadas vem sendo debatida há algum tempo, mas nenhuma grande empresa ou organização conseguiu popularizá-la ainda. Mas parece que algo está mudando. Se há algumas semanas a Mastodon vem crescendo junto com a polêmica com o Twitter, agora é mais uma empresa popular que quer tentar liderar nesse campo. Não é outro senão o Telegram.
CEO do Telegram defende a web descentralizada. Em comunicado por meio de seu canal Telegram, Pavel Durov, CEO do aplicativo de mensagens, anunciou que está começando a construir sua própria exchange descentralizada. Uma plataforma onde os usuários podem salvar suas cadeias de blockchain, mas sem serem carteiras de custódia. Ou seja, o Telegram não será responsável pelo gerenciamento de criptoativos, sejam eles criptomoedas, NFTs, mensagens, arquivos ou o que estiver associado.
Primeiro foi TON, depois Fragment, agora uma plataforma completa. O Telegram está dando passos maiores em sua busca por uma plataforma descentralizada completa. Em 2018 eles lançaram a TON, sua ICO na blockchain. Eles lançaram recentemente o Fragment, um mercado que funciona em cima do TON e permite que você venda nomes de usuário.
Durov explica que eles o criaram em 5 semanas e apenas 5 pessoas, incluindo ele mesmo. Agora eles anunciam a intenção de criar uma plataforma mais completa, não apenas para nomes de usuário, mas para troca de vários ativos digitais. E rápido o suficiente para hospedar aplicativos populares, “ao contrário do Ethereum, que ainda está desatualizado e muito caro, mesmo após várias atualizações”, diz Durov.
O próximo passo do Telegram é construir um conjunto de ferramentas descentralizadas, incluindo carteiras sem custódia e trocas descentralizadas para milhões de pessoas negociarem e armazenarem criptomoedas com segurança. Desta forma, podemos corrigir os erros causados pela atual centralização excessiva.
—Pavel Durov (@durov) 30 de novembro de 2022
A promessa do Telegram. “A solução é clara: os projetos baseados em Blockchain devem retornar às suas raízes: a descentralização. Os usuários de criptomoedas devem mudar para transações sem confiança e carteiras frias que não dependem de terceiros”, descreve Durov.
Algo está mudando. O mundo das criptomoedas quer voltar às suas origens. O da descentralização e aplicativos baseados em blockchain. Um longe do mundo financeiro, onde parece que o único tópico de conversa é o valor da criptomoeda. O projeto Telegram vai nessa direção.
“A indústria de blockchain acabou se concentrando nas mãos de poucos que começaram a abusar de seu poder”, diz Durov, que aponta o desastre do FTX como consequência dessa tendência.
Imagem | Ivan Radic
Discussão sobre isso post