No ano passado participamos de uma mesa redonda organizada pela Free Now onde estiveram representados alguns dos representantes das empresas com maior número de usuários de micromobilidade na cidade. Ali uma ideia flutuou sobre a mesa: o espaço.
Com a explosão da micromobilidade, algumas cidades tornaram-se uma selva onde carros, bicicletas, motos e/ou patinetes elétricos lutam para se firmar e vencer a batalha pelo espaço. Algumas cidades como Valência ou Madri já estão legislando sobre o número de veículos que essas empresas podem colocar nas ruas.
Paris, porém, tomará medidas mais radicais: em 2 de abril seus cidadãos eles decidirão se expulsam as locadoras de patinetes elétricos. A informação foi confirmada por Anne Hidalgo, prefeita da cidade, em entrevista ao Le Parisien.
Atualmente, em Paris também foi decidido limitar o número de operadoras que podem fornecer o serviço de aluguel compartilhado. O concurso, ganho pela Lime, Tier e Dott em 2020, termina em fevereiro próximo mas serão os parisienses a decidir em abril se se mantém a possibilidade de levar uma destas scooters pelas ruas da cidade.
não é ecológico
Ao decidir, Hidalgo opta por um sonoro não, embora garanta que respeitará o voto dos parisienses. “não é ecológico. Os funcionários dessas empresas não estão devidamente protegidos”, sublinhou na entrevista aos meios de comunicação franceses.
Paris vive uma verdadeira explosão de patinetes elétricos. No total, os cidadãos têm à disposição 15.000 viaturas deste tipo em toda a cidade, pelo que dispõem de 69 trotinetas elétricas por cada 10.000 habitantes.
Um serviço que não falta em demanda, como noticiou o Le Parisien. A capital francesa é a Cidade europeia onde são mais utilizados patinetes elétricos. Somente entre setembro de 2021 e agosto de 2022, o número de viagens cresceu 90%, conforme noticiado pelo Le Parisien.
Apesar de tudo, a cidade está longe dos dados de Bruxelas, onde existem 201 patinetes elétricos disponíveis para cada 10.000 habitantes, ou de Berlim, cujos 48.828 patinetes elétricos nas ruas mostram mais de 100 veículos desse tipo disponíveis para cada 10.000 habitantes. . Obviamente, em Paris, cada scooter faz em média 3,5 viagens diárias, em comparação com 1,6 ou 1,3 viagens que fazem em Bruxelas ou Berlim, respectivamente.
Além dos repetidos problemas que os pedestres sofrem, Hidalgo também fez referência a um suposto valor “não ecológico” destes serviços. E é preciso levar em conta que quanto mais viagens evitarem os carros, mais ecológicos serão esses aparelhos.
No entanto, é compreensível que a grande maioria das viagens que essas scooters elétricas fazem em Paris sejam viagens que um carro não faria, já que a cidade está tentando acabar com as viagens de trânsito, obrigando esses usuários a escolher o transporte público.
E aos dados anteriores devemos adicionar as emissões das viagens das pessoas e empresas encarregadas de recolher as trotinetes elétricas ao longo do dia e da noite, carregue suas baterias e coloque-as corretamente no final do dia para que possam ser usados novamente no dia seguinte.
Foto | Mike Baumeister
No ano passado participamos de uma mesa redonda organizada pela Free Now onde estiveram representados alguns dos representantes das empresas com maior número de usuários de micromobilidade na cidade. Ali uma ideia flutuou sobre a mesa: o espaço.
Com a explosão da micromobilidade, algumas cidades tornaram-se uma selva onde carros, bicicletas, motos e/ou patinetes elétricos lutam para se firmar e vencer a batalha pelo espaço. Algumas cidades como Valência ou Madri já estão legislando sobre o número de veículos que essas empresas podem colocar nas ruas.
Paris, porém, tomará medidas mais radicais: em 2 de abril seus cidadãos eles decidirão se expulsam as locadoras de patinetes elétricos. A informação foi confirmada por Anne Hidalgo, prefeita da cidade, em entrevista ao Le Parisien.
Atualmente, em Paris também foi decidido limitar o número de operadoras que podem fornecer o serviço de aluguel compartilhado. O concurso, ganho pela Lime, Tier e Dott em 2020, termina em fevereiro próximo mas serão os parisienses a decidir em abril se se mantém a possibilidade de levar uma destas scooters pelas ruas da cidade.
não é ecológico
Ao decidir, Hidalgo opta por um sonoro não, embora garanta que respeitará o voto dos parisienses. “não é ecológico. Os funcionários dessas empresas não estão devidamente protegidos”, sublinhou na entrevista aos meios de comunicação franceses.
Paris vive uma verdadeira explosão de patinetes elétricos. No total, os cidadãos têm à disposição 15.000 viaturas deste tipo em toda a cidade, pelo que dispõem de 69 trotinetas elétricas por cada 10.000 habitantes.
Um serviço que não falta em demanda, como noticiou o Le Parisien. A capital francesa é a Cidade europeia onde são mais utilizados patinetes elétricos. Somente entre setembro de 2021 e agosto de 2022, o número de viagens cresceu 90%, conforme noticiado pelo Le Parisien.
Apesar de tudo, a cidade está longe dos dados de Bruxelas, onde existem 201 patinetes elétricos disponíveis para cada 10.000 habitantes, ou de Berlim, cujos 48.828 patinetes elétricos nas ruas mostram mais de 100 veículos desse tipo disponíveis para cada 10.000 habitantes. . Obviamente, em Paris, cada scooter faz em média 3,5 viagens diárias, em comparação com 1,6 ou 1,3 viagens que fazem em Bruxelas ou Berlim, respectivamente.
Além dos repetidos problemas que os pedestres sofrem, Hidalgo também fez referência a um suposto valor “não ecológico” destes serviços. E é preciso levar em conta que quanto mais viagens evitarem os carros, mais ecológicos serão esses aparelhos.
No entanto, é compreensível que a grande maioria das viagens que essas scooters elétricas fazem em Paris sejam viagens que um carro não faria, já que a cidade está tentando acabar com as viagens de trânsito, obrigando esses usuários a escolher o transporte público.
E aos dados anteriores devemos adicionar as emissões das viagens das pessoas e empresas encarregadas de recolher as trotinetes elétricas ao longo do dia e da noite, carregue suas baterias e coloque-as corretamente no final do dia para que possam ser usados novamente no dia seguinte.
Foto | Mike Baumeister
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