O transporte marítimo é uma parte fundamental do comércio mundial. De carros a alimentos e produtos tecnológicos, eles viajam todos os dias em enormes navios cargueiros. Segundo a World Shipping, em 2021 eles movimentaram aproximadamente 241 milhões de contêineresum número verdadeiramente impressionante.
No entanto, recentemente começou a surgir um problema preocupante: cada vez mais contentores se perdem no mar. E as cargas que caem no meio da viagem podem percorrer centenas de quilômetros até chegar ao litoral. Moradores de várias ilhas do Alasca conhecem muito bem essa história.
Geladeiras que “atracam” no litoral da cidade
Segundo o The Wall Street Journal, no outono passado, um cargueiro perdeu vários contêineres durante uma forte tempestade na costa da Colúmbia Britânica, no Canadá. Esses enormes contêineres flutuavam e às vezes eram abertos e os produtos que carregavam eram arrastou centenas de quilômetros do local do incidente.
Em abril deste ano, os refrigeradores da marca YETI, que normalmente são vendidos entre US$ 250 e US$ 750, começaram a aparecer nas ilhas de Sukkwan e Suemez, no Alasca. A notícia não passou despercebida entre os moradores do local, que organizaram “expedições” para fazer parte desse inesperado “presente”.
Depois de dias a percorrer as ilhas a pé, de barco e de avião, pessoas coletaram dezenas de coolers YETI e outras marcas. A maioria deles, segundo dizem, estava em perfeitas condições, embora houvesse alguns cuja carcaça externa estava danificada, mas não apresentavam problemas internos.
Já faz meses que as geladeiras começaram a aparecer, mas alguns moradores ainda esperam conseguir as suas. Segundo o YETI, cerca de 1.600 de seus produtos foram perdidos durante o incidente com o cargueiro, muitos deles ainda à deriva no oceano.
Mas não existem apenas geladeiras perdidas. Segundo o referido jornal, os 109 contêineres perdidos também continham tapetes de banho, cremes de cabelo, brinquedos infláveis, capacetes de bicicleta, recipientes com óleo de bebê e muito mais. Toneladas de plástico que deveriam ter chegado a um porto, mas acabaram no mar.
Além do inesperado “prêmio” que esses moradores de algumas ilhas do Alasca receberam, o evento é mais uma prova do problema do extravio de contêineres. Entre 2020 e 2021, de acordo com a World Shipping, o problema cresceu 18%situação que alerta que medidas mais rígidas devem ser tomadas para proteger o meio ambiente desse tipo de incidente.
Os principais motivos de extravio de contentores, segundo a referida entidade, são o mau tempo e o mar agitado. Embora também mencionem falhas estruturais e colisões.
Imagens: Duque Marolf
Em Xataka: A navegação global enfrenta uma nova dor de cabeça: excesso de contêineres
O transporte marítimo é uma parte fundamental do comércio mundial. De carros a alimentos e produtos tecnológicos, eles viajam todos os dias em enormes navios cargueiros. Segundo a World Shipping, em 2021 eles movimentaram aproximadamente 241 milhões de contêineresum número verdadeiramente impressionante.
No entanto, recentemente começou a surgir um problema preocupante: cada vez mais contentores se perdem no mar. E as cargas que caem no meio da viagem podem percorrer centenas de quilômetros até chegar ao litoral. Moradores de várias ilhas do Alasca conhecem muito bem essa história.
Geladeiras que “atracam” no litoral da cidade
Segundo o The Wall Street Journal, no outono passado, um cargueiro perdeu vários contêineres durante uma forte tempestade na costa da Colúmbia Britânica, no Canadá. Esses enormes contêineres flutuavam e às vezes eram abertos e os produtos que carregavam eram arrastou centenas de quilômetros do local do incidente.
Em abril deste ano, os refrigeradores da marca YETI, que normalmente são vendidos entre US$ 250 e US$ 750, começaram a aparecer nas ilhas de Sukkwan e Suemez, no Alasca. A notícia não passou despercebida entre os moradores do local, que organizaram “expedições” para fazer parte desse inesperado “presente”.
Depois de dias a percorrer as ilhas a pé, de barco e de avião, pessoas coletaram dezenas de coolers YETI e outras marcas. A maioria deles, segundo dizem, estava em perfeitas condições, embora houvesse alguns cuja carcaça externa estava danificada, mas não apresentavam problemas internos.
Já faz meses que as geladeiras começaram a aparecer, mas alguns moradores ainda esperam conseguir as suas. Segundo o YETI, cerca de 1.600 de seus produtos foram perdidos durante o incidente com o cargueiro, muitos deles ainda à deriva no oceano.
Mas não existem apenas geladeiras perdidas. Segundo o referido jornal, os 109 contêineres perdidos também continham tapetes de banho, cremes de cabelo, brinquedos infláveis, capacetes de bicicleta, recipientes com óleo de bebê e muito mais. Toneladas de plástico que deveriam ter chegado a um porto, mas acabaram no mar.
Além do inesperado “prêmio” que esses moradores de algumas ilhas do Alasca receberam, o evento é mais uma prova do problema do extravio de contêineres. Entre 2020 e 2021, de acordo com a World Shipping, o problema cresceu 18%situação que alerta que medidas mais rígidas devem ser tomadas para proteger o meio ambiente desse tipo de incidente.
Os principais motivos de extravio de contentores, segundo a referida entidade, são o mau tempo e o mar agitado. Embora também mencionem falhas estruturais e colisões.
Imagens: Duque Marolf
Em Xataka: A navegação global enfrenta uma nova dor de cabeça: excesso de contêineres
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