Naoki Urasawa pôde se orgulhar de precedentes históricos para seu mangá ‘Pluto’, publicado entre 2003 e 2009, depois de ter sucesso na indústria editorial de seu país com dois marcos como ‘Monster’ ou ’20th Century Boys’. Sua nova série foi baseada ninguém menos que Astro Boy, o personagem mítico de Osamu Tezukainspirando-se em um de seus arcos e reinterpretando-o com uma trama criminosa.
Agora ‘Plutão‘ tem, produzida e transmitida pela Netflix, sua adaptação para anime em oito episódios feita pelo Studio M2 de Masao Maruyama, famoso produtor que ganhou fama mundial por criar o lendário longa-metragem ‘Ninja Scroll’, e por ter facilitado longas-metragens de autores como Satoshi Kon ou Mamoru Hosoda. O resultado é absolutamente brilhante visualmente e tematicamente, altamente sugestivo e relevante.
Viajaremos para um mundo futuro onde humanos coexistirão com robôs. Um detetive da Europol tenta resolver uma série de mortes em que todos os cadáveres (tanto dos robôs mais avançados do mundo como dos humanos ligados à luta pela igualdade de direitos entre pessoas e seres artificiais) são encontrados com objetos na cabeça imitando chifres. TTodas as pistas apontam para um robô sendo o responsávelo que seria a primeira vez que isso aconteceria em oito anos.
Embora ‘Plutão’ esteja repleto de sequências de ação aceleradas, igualmente interessantes são os longos diálogos entre humanos e robôs que expressam exaustivamente a complicada relação entre os seres humanos e as criações que com eles competem em termos de expressividade e inteligência, mas faltam-lhes vida. Um anime essencial que presta homenagem a um mangá absolutamente histórico.
Cabeçalho: Netflix
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