O ano começou com aumento nas tarifas das principais operadoras. Um aumento que não implica necessariamente uma melhoria das condições, mas tem um claro impacto no preço. Segundo a Organização dos Consumidores (OCU), este aumento terá um custo médio de 4,3 euros no nosso bolso.
Movistar aumenta seu preço a partir de janeiro. No próximo dia 15 de janeiro, as tarifas da Movistar ficarão mais caras, afetando geralmente quase todas as suas tarifas.
O miMovistar Max vai até aos 59,90 euros, custando agora mais dois euros. No caso do miMovistar ilimitado x2, temos mais três euros. O Movistar Plus+ também aumenta, passando a custar 12 euros por mês, mais um euro. E o que mais aumenta são as antigas tarifas Fusion, que vão custar mais quatro euros por mês (três para a tarifa de fibra e móvel e um euro para televisão).
Ao nível do IPC. Tal como justifica a operadora, este aumento visa “garantir um serviço com maior qualidade e cobertura”. Mas também destacam que o aumento médio da Movistar é de 3,1%, mesmo nível do IPC de dezembro.
A Vodafone também (mas sem alteração de condições). A recente compra da Zegona não parece ter alterado o plano inicial. Desde o passado dia 1 de janeiro, a Vodafone também aumentou o preço, em função do IPC. Isto resulta num aumento de 1,6 euros nos tarifários móveis e de 4,30 euros nos tarifários de fibra, no caso do Unlimited Home.
Ao contrário da Movistar, no ano passado a Vodafone alterou o contrato para refletir a vinculação das tarifas ao IPC, pelo que este aumento não representa uma alteração das condições e isso significa que os atuais compromissos de permanência são mantidos.
Os ‘low cost’ mantiveram os preços. No caso de operadoras como Digi, Lowi, Finetwork ou O2, os preços foram mantidos para este ano, pelo menos por enquanto. Em vez de anunciarem aumentos devido ao IPC, os operadores mais baratos continuam a apostar em serem o mais competitivos possível neste aspecto. Uma luta da qual ninguém optou por se distanciar.
No caso da Orange e da MásMóvil também não foram anunciados aumentos, embora no ano passado o tenham feito em março.
A guerra tarifária marcará 2024. Conforme descrito pelos nossos colegas da Xataka Móvil, Digi, Lowi, Simyo, O2 e Xenet são as cinco operadoras de referência em preços baixos e serviço equilibrado este ano. Comparativamente às tarifas dos grandes operadores, a diferença pode situar-se entre os 10 e os 15 euros nas tarifas de fibra com 1 Gbps.
Em Xataka Móvel | As melhores tarifas de contrato móvel e comparação com todas as operadoras