O mundo da inteligência artificial está cada vez mais interessante. Cerca de dois meses atrás, a OpenAI anunciou Sora, um incrível gerador de vídeo destinado a chegar ao público este ano. A Adobe não quer ficar para trás. Segundo a Bloomberg, a gigante por trás de produtos como Photoshop, Premiere e After Effects está trabalhando em sua própria alternativa, porém com uma abordagem importante.
A empresa sediada em San Jose, Califórnia, planeja treinar o modelo de IA subjacente de seu próximo gerador de vídeo baseado em texto com conteúdo de sua rede de criativos. Esta abordagem, à primeira vista, é claramente diferente da adotada pela OpenAI, cujo Sora, segundo rumores, é parcialmente alimentado por treinamento baseado em vídeos do YouTube.
Adobe precisa de vídeos para treinar seu próximo modelo
A mudança da Adobe não é nova e, pensando bem, faz todo o sentido. A empresa assegura que o modelo Adobe Firefly foi treinado com o Banco de Imagens da Adobe, além de conteúdo licenciado gratuitamente e conteúdo de domínio público. Esse movimento claramente visa evitar problemas de violação de direitos autorais para os usuários de seus aplicativos.
De acordo com a mídia americana mencionada, essa abordagem também se estende ao modelo de geração de vídeo que está em desenvolvimento. Nesse sentido, a empresa começou a adquirir os vídeos necessários. São procurados clipes curtos de pessoas realizando atividades do cotidiano, como caminhar ou demonstrar emoções como alegria e raiva, além de vídeos de partes do corpo, como pés, mãos ou olhos.
A busca inclui também pessoas “interagindo com objetos”, como smartphones ou equipamentos de ginástica. E, como era de se esperar, vem com advertências para os fornecedores de conteúdo: não deve conter material protegido por direitos autorais nem cenas de nudez ou conteúdo ofensivo. Aqueles que atenderem aos requisitos receberão pagamento pelos vídeos.
Documentos revelam que a Adobe paga cerca de US$ 2,62 por minuto por vídeo, com a possibilidade desse valor chegar a até US$ 7,25 por minuto. Ainda não sabemos quais são os critérios para determinar o preço de um minuto de vídeo mais caro que outro, principalmente porque a Adobe ainda não emitiu um comunicado oficial sobre isso até o momento da redação deste artigo.
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