A morte da cantora cristã contemporânea Mandisa, ex-participante do “American Idol”, cujo corpo foi encontrado em sua casa na semana passada, ainda está sendo investigada pela polícia do Tennessee.
“Neste momento, não há indicação de que a morte tenha sido resultado de atividade suspeita ou criminosa”, disse o gerente de informações públicas Max Winitz, do Departamento de Polícia de Franklin, ao The Times por e-mail na terça-feira.
Ele afirmou que o departamento continua investigando a morte da cantora de 47 anos.
“Mandisa foi uma voz de encorajamento e verdade para as pessoas que enfrentam os desafios da vida em todo o mundo”, disse Mandisa. Sua conta no Instagram disse na sexta-feira em uma publicação anunciando sua morte.
A cantora nasceu Mandisa Lynn Hundley em Citrus Heights, ao nordeste de Sacramento, em 2 de outubro de 1976, e acabou se mudando para o Tennessee. Ela foi indicada ao Grammy cinco vezes, e seu álbum “Overcomer” de 2013 – seu quarto e penúltimo LP – recebeu o prêmio na categoria de álbum cristão contemporâneo no 56º Grammy Awards em 2014.
Ela terminou entre os nove primeiros na quinta temporada do “American Idol”, que contou com competidores como Chris Daughtry e Kellie Pickler, e foi vencida por Taylor Hicks sobre a vice-campeã Katharine McPhee. Mandisa foi uma das diversas cantoras cristãs que participaram do programa.
Durante a temporada de “Idol” de 2006, Mandisa não teve receio de demonstrar sua fé diante das câmeras, inclusive fazendo um gesto inspirado no evangelismo apontando para seu coração, cabeça e céu, e também cantando a música gospel “Shackles (Praise You)” durante a semana dos 10 melhores. Após a audição, Simon Cowell fez comentários negativos sobre o peso de Mandisa para Paula Abdul; ela mais tarde citou a vida de Jesus ao perdoá-lo.
Mandisa cativou o coração e a mente da evangelista Beth Moore, que lidera o Living Proof Ministries em Houston.
“Muitas pessoas reconheceram isso e torceram por mim”, disse a cantora ao The Times em 2010, referindo-se ao gesto.