Depois de dois anos em queda livre, o mercado de tablets começa a dar sinais de recuperação. Segundo a IDC, foi registrado um aumento de 0,5% nas remessas globais no primeiro trimestre de 2024, com um total de 30,8 milhões de unidades. É a primeira vez desde 2021 que se mostram sinais de melhoria, com a IDC a colocar na mesa que os dados coincidem com o início de um ciclo de atualização.
A Apple sofreu bastante em 2024 em termos de crescimento ano após ano. A empresa continua a vender o maior número de tablets do mundo graças à popularidade do iPad, mas o crescimento anual diminuiu 8,5%. Apesar disso, conseguiram embarcar 9,9 milhões de unidades, o que representa uma participação de mercado de 32%.
Segue-se a Samsung, com uma quota de mercado de 21,7% e uma queda homóloga de 5,8%. A empresa manteve-se discreta quanto aos lançamentos durante o final de 2023 e início deste ano.
Com estas duas grandes empresas em declínio, Marcas chinesas esfregam as mãos. A Huawei manteve-se na terceira posição, mas teve um crescimento anual de 43,6%, um número selvagem que lhe permitiu aumentar a sua quota de mercado em 2,8 pontos. Algo semelhante acontece com a Xiaomi, que apresenta números ainda melhores.
Huawei e Xiaomi tiveram um crescimento espetacular ano a ano
A marca chinesa teve um aumento anual de 92,6% nas remessas, embora a quota de mercado com o seu quinto lugar seja de apenas 5,9%. A Lenovo também cresceu, com um aumento homólogo de 13,2% e ocupando o quarto lugar na tabela, acima da Xiaomi.
Os analistas da IDC afirmam que a tendência permanecerá estável ao longo do ano, embora possa não ser suficiente para revitalizar o mercado. A pressão pelos telefones nos últimos anos e a competição com os PCs estão fazendo com que os tablets permaneçam em terra de ninguém.
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