Elon Musk é a pessoa mais rica do mundo, com uma fortuna estimada em mais de US$ 231 bilhões. Apesar deste poder económico, por vezes as compras apanham-no sem dinheiro no bolso e ele recorre à SpaceX para obter alguma liquidez. A última vez que fez isso, ele pegou emprestado 1 bilhão do fabricante de foguetes para comprar um capricho desconhecido, do qual há muitas suspeitas, mas nenhuma certeza.
Um empréstimo e uma compra: coincidência? Os astrofísicos não apenas obtêm informações a partir do que veem através dos telescópios, mas também usam o que não é visto para conjecturar sobre a existência de buracos negros e outros fenômenos no universo. Sob os mesmos critérios de observação, analistas financeiros do The Wall Street Journal observaram como a SpaceX concedeu um empréstimo de US$ 1 bilhão a Elon Musk dias antes de o magnata fechar a compra do Twitter por US$ 44 bilhões.
De acordo com as investigações do WSJ, a SpaceX aprovou o grande empréstimo e no mesmo mês todo o valor foi sacado. Um detalhe marcante é que coincide no calendário com a compra da rede social hoje chamada X. Musk devolveu o empréstimo à SpaceX logo após somar os juros gerados nesse período. Este retorno coincidiu com uma das vendas de ações de US$ 4 bilhões da Tesla. Uma operação limpa e benéfica para a SpaceX que se torna uma espécie de credor pessoal para o milionário.
Elon precisava de dinheiro. Uma das hipóteses mais fortes é que Elon precisava de mais dinheiro para fechar a compra da rede social. A negociação de Musk com Jack Dorsey foi para a Justiça e a continuidade da compra corria sério risco.
Inicialmente a compra seria realizada com ações da Tesla como garantia para concretizar a operação. Isto não pareceu satisfazer os investidores e Elon acabou por optar por usar 27 mil milhões de dólares em dinheiro para comprar o Twitter e reduzir os encargos colaterais. Suspeita-se que os 1 bilhão que a SpaceX emprestou ao seu CEO fizeram parte desse desembolso.
Uma operação não confirmada, mas reincidente. A movimentação financeira não foi confirmada por nenhuma das três partes, mas não é a primeira vez que a SpaceX atua como uma carteira para fornecer dinheiro a Musk em momentos específicos sem ter que recorrer constantemente à venda de ações ou outros ativos.
Segundo a mídia americana, há alguns anos, a fabricante de foguetes já emprestou US$ 20 milhões a Musk para aliviar as tensões financeiras da Tesla. Por outro lado, entre 2015 e 2016, a SpaceX também participou na compra de títulos da SolarCity, empresa de Elon Musk dedicada ao desenvolvimento de painéis solares, avaliada em 330 milhões de dólares.
Limitando a legalidade financeira em suas empresas. Apesar de ser o fundador e principal acionista da Tesla, SpaceX, SolarCity, The Boring Company ou Twitter, as principais empresas de Elon estão cotadas em bolsa e, portanto, são de propriedade pública. Isto limita a disponibilidade dos ativos de cada empresa. Cada movimento da empresa será observado com lupa pelos órgãos de controle do mercado de investimentos para zelar pelos interesses dos investidores. É por isso que Elon, que controla 42% dos acionistas da SpaceX, sempre optou pela fórmula de empréstimos com juros e “investimentos” financeiros em vez de transferir dinheiro diretamente entre as suas empresas, o que constituiria um crime fiscal.
Este controle revelou uma operação suspeita dentro da Tesla, quando a empresa aprovou um item de compra para aquisição do material necessário para construir uma casa de vidro no terreno ao redor da fábrica da Tesla. A investigação está em andamento e não se sabe ao certo se o inquilino final da casa seria Elon Musk, mas se alguém é indicado como vilão do filme no estilo Adagas nas Costas, é Elon.
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