As horas passam e aos poucos vai ficando claro (e chegam as evidências) o que dois corpos supostamente extraterrestres que passou pelo Congresso no México há dois dias. Como contamos em Xataka neste artigoÉ a primeira vez que o México lidera uma audiência pública dessas.
Ali se reuniram pesquisadores, astrônomos, pilotos, controladores de tráfego aéreo e políticos do Japão, Argentina, França, Brasil e Peru. A questão em questão: a existência de vida extraterrestre e avistamentos de Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs), agora chamados de Fenômenos Aéreos Não Identificados (FANI).
O que mais chamou a atenção no evento foi quando o jornalista e também apresentador do programa teve a oportunidade de falar. Terceiro milênio, Jaime Maussanque apresentou ao público dois exemplares de corpos do que seriam supostamente habitantes de outros mundos e que Eles tinham mais de 1.000 anos. “Não estamos sozinhos”, exclamou.
Ele destacou que os dados de que dispõem foram analisados pela Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM). Uma investigação (que não conseguimos encontrar na Internet ou não é pública) que sugere, através da análise do carbono 14, que estes organismos Eles permaneceram enterrados por um milênio dentro de uma diatomácea, uma alga que não permite o crescimento de bactérias ou fungos.
O ufólogo enfatizou que esses corpos supostamente extraterrestres eles foram enterrados. Supostamente, eles fazem parte do nove “múmias” encontradas em Cuzco (Peru) em 2017. Sua fisionomia não corresponde à de um humano (eles têm três dedos e crânios alongados), mas possuem características semelhantes.
No entanto, vozes científicas que duvidam da sua veracidade têm-se acumulado nas últimas horas e Eles falam sobre “fraude” e “falsificações”. construído com partes humanas reais.” Incluindo a universidade mexicana citada pelo próprio ufólogo, que agora Eles se distanciam dessas declarações e rejeitam que, com base nos seus estudos, se possa estabelecer que os corpos dissecados que Maussan mostrou no Congresso pertençam a extraterrestres.
A comunidade científica nega
O ufólogo garantiu que através do teste de carbono 14 realizado pela referida universidade foi constatado que os restos encontrados tinham mais de 1.000 anos. Mas do Instituto de Física da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM) eles esclarecem em um comunicado que o trabalho de datação por carbono 14 que realizaram no seu laboratório “destina-se apenas a determinar a idade da amostra e em nenhum caso tiram conclusões sobre a origem das referidas amostras.”
Embora a aparição tenha se tornado viral em todo o mundo, o prestigiado paleoantropólogo espanhol Miguel Botella destaca que o melhor que podemos fazer é não prestar atenção a Jaime Maussan porque considera que estamos perante “uma farsa” e “uma montagem tosca” que não merece credibilidade: “Só de olhar para eles, acho que não são humanos nem extraterrestres, acho que são brinquedosnão corpos dessecados”, explicou o diretor do Laboratório de Antropologia da Universidade de Granada em este artigo do El Mundoonde ele também destaca o quão “estereotipadas” são as criaturas que ele mostra.
Na verdade, ele está certo. O Ministério Público peruano concluiu em 2017 (quando esses corpos foram encontrados), com base em relatório do Instituto de Medicina Legal, que lAs figuras eram “bonecas fabricadas de data recente, que foram cobertos com uma mistura de papel e cola sintético para simular a presença de pele.
Nas palavras do arqueólogo e perito forense Flavio Estrada: “O que descobrimos foi que a suposta pele era composta por uma mistura de colas, fibra vegetal, papel moído, borracha… e que os ossos nos quais haviam sido montadas eram de animais; ou seja, a parte do focinho havia sido cortado “e só usaram o meio do crânio, e na parte de trás, onde fica o occipital, fizeram a cara desses ‘alienígenas’”.
Imagem: History Channel
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