Estamos testemunhando ao vivo o que algumas personalidades como Bill Gates acreditam ser “a era da inteligência artificial”. Certamente temos muitas razões para acreditar que assim é. Desde o lançamento do ChatGPT em novembro do ano passado, o mundo começou a competir para lançar mais e melhores produtos baseados em algoritmos.
Agora, um elemento fundamental desta revolução é o hardware. A NVIDIA, como vimos, foi a grande vencedora até agora, mas muitas outras empresas também querem a sua fatia do bolo. A IBM pode se tornar um deles, pois conseguiu desenvolver um chip cuja eficiência supera “qualquer outro disponível no mercado”. Vamos ver.
O eficiente chip de IA da IBM
Os criadores do Deep Blue explicam que seu novo chip chamado NorthPole é inspirado no cérebro humano. Esta é uma proposta que apresenta uma estrutura diferente àquele comumente utilizado na computação onde as informações são processadas e armazenadas em unidades separadas, o que dá origem ao gargalo de Von Neumann.
Nos últimos anos, a IBM tem trabalhado em uma arquitetura que reduz drasticamente o tempo e a energia operacional, resolvendo o gargalo de Neumann. “Arquitetonicamente, o Pólo Norte confunde a fronteira entre computação e memória”, diz Dharmendra Modha, investigador principal do projeto na IBM Research.
Estamos olhando para um chip fabricado sob um processo de 12 nm que possui 256 núcleos e pode realizar 2.048 operações por núcleo por ciclo com uma precisão de 8 bits. Além disso, tem o potencial de duplicar o cuadruplicar o número de operações de 4 e 2 bits. Por ter memória integrada, sua eficiência aumenta enormemente em comparação com outros chips.
A IBM afirma que, usando a rede de classificação de imagens ResNet 50 como referência, NorthPole é “consideravelmente mais eficiente do que GPUs comuns de 12 nm e CPUs de 14 nm”. Mas a promessa não termina aí. Eles também dizem que seu chip supera as “arquiteturas líderes”, mesmo aquelas que usam nós avançados de 4 nm.
O novo NorthPole é um sucessor direto do TrueNorth, o primeiro chip inspirado no cérebro humano da empresa. De referir que, neste momento, esta tecnologia continuará no laboratório da IBMembora apontem que poderia ser ideal para tarefas relacionadas a carros autônomos, assistentes pessoais, computação espacial e robótica.
Imagens: IBM
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