O novo sistema de revenda de ingressos de fã para fã da Ticketmaster chegou recentemente à Espanha, após uma polêmica corrida nos Estados Unidos. Alguns torcedores que tentaram comprar ingressos depois de esgotados protestam contra algumas condições que consideram abusivas e porque permitem preços excessivos entre compradores e vendedores fora dos canais oficiais.
O polêmico fã para fã. O último protesto ligado à Ticketmaster surgiu quando alguns usuários de redes sociais como X notaram que a revenda de ingressos dentro da plataforma permite preços exorbitantes de ingressos. E além disso, também estão incluídas taxas de administração abusivas, que a empresa cobra pela segunda vez (já que foram aplicadas na compra inicial da passagem).
Demasiada Madonna. Usuários gostam Jorge ArenillasAssim, mostraram a tentativa de compra de ingresso para o iminente show de Madonna no Palau Sant Jordi no dia 1º de novembro, como parte de sua The Celebration Tour. Na sua época os bilhetes mais caros custavam 300 euros, mas nesta revenda sobem para 880 por bilhete. E não só: as novas taxas de gestão cobradas pela TicketMaster por este preço são bilhetes por defeito de 132 euros, perfazendo um total de 1012 euros para um bilhete único (embora sejam da categoria Platinum Reserved Seat, sim).
Como funciona de fã para fã. É um ambiente de compra e venda de bilhetes usados no ambiente Ticketmaster e que permite revender alguns bilhetes desde que o novo preço não ultrapasse o preço original em 20% (o que não explica o que aconteceu com esses bilhetes de Madonna, que excedem em muito essa percentagem). Até recentemente funcionava apenas nos Estados Unidos, mas a enorme procura desencadeada pelo futuro concerto de Taylor Swift para 2024 em Madrid (o único da sua digressão que vai parar em Espanha) obrigou a Ticketmaster a abrir o sistema também no nosso país desde o início de setembro.
Fan-to-fan como rota alternativa quando há problemas. O fan-to-fan foi aberto na Espanha (apenas para determinados eventos) para dar lugar às 450 mil pessoas que entraram no sistema para comprar ingressos, e que colapsaram o sistema causando problemas na fila virtual ou na plataforma de pagamento. O complexo sistema de acesso aos bilhetes também foi muito criticado, o que obrigatório registo prévio em junho para evitar, justamente, a revenda.
Taylor contra Ticketmaster. A abertura do fan-to-fan na Espanha é apenas o mais recente dos muitos confrontos que Taylor Swift teve com o empório de venda de ingressos. Há um ano, Swift deixou de lado seu acordo com a Ticketmaster devido aos problemas que muitos fãs tiveram na compra de ingressos e que se deveram em parte, segundo a artista, à falta de previsão da Ticketmaster. O fenômeno da revenda, que fez com que alguns ingressos para a turnê de Swift chegassem a US$ 20 mil, estava mais uma vez na boca de todos, com artistas como Rammsteim denunciando plataformas como ViaGoGo.
O gigante Ticketmaster. O domínio absoluto da Ticketmaster sobre o negócio de ingressos foi confirmado em 2010, quando ela se fundiu com a promotora de eventos Live Nation e formou a Live Nation Entertainment. Estima-se que juntos respondam por 70% do negócio de venda de ingressos. Em 2019, isto significou um conflito jurídico com o Departamento de Justiça norte-americano para demonstrar que não estavam envolvidos num caso de monopólio, e que isso advém das más práticas que podem surgir do facto de o promotor de um artista ser a mesma empresa que vende seus artistas. ingressos.
Observação: Tentamos falar com a Ticketmaster, mas até o momento da publicação deste post não obtivemos resposta. Atualizaremos o artigo com os dados que recebermos.
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