Comprar um carro novo ficou significativamente mais caro nos últimos anos. Consequentemente, o mercado veículo usado Também aumentou os preços mas, com muito mais oferta, esta continua a ser uma opção muito válida para quem não quer ou não pode gastar o dinheiro num carro novo. Se procura um carro e pensa em fazer a sua próxima compra no mercado de usados, vamos rever todos os detalhes que não podem faltar na hora de comprar um carro, para fazer a melhor escolha possível. Isto é tudo que devemos levar em conta antes de comprar um carro. Comprando um carro usado, tudo que devemos levar em consideração Comprar um carro, novo e usado, exige um investimento significativo de dinheiro. Tanto na hora de pagar quanto na hora de mantê-la. Portanto, vamos listar os segredos para fazer do nosso próximo carro a melhor opção. Quantos quilómetros vamos fazer (e onde) É uma pergunta simples, mas que devemos sempre aplicar primeiro. Alguém que precisa de carro para trabalhar como vendedor e percorrer longas distâncias todos os dias não é o mesmo que alguém que usa o carro muito ocasionalmente porque mora no centro de uma grande cidade. En primeiro lugar, recomendo ser claro que tipo de condução vamos fazer. Se não fizermos muitos quilómetros por ano e combinarmos a autoestrada com a cidade, os carros a gasolina podem ser uma opção muito boa, pois serão mais baratos que os modelos eletrificados. Se, por outro lado, percorremos muitos quilómetros (20.000 quilómetros ou mais) e quase todos em estradas secundárias ou autoestradas, a melhor opção continua a ser um carro a gasóleo com um motor que consome pouco. É preciso levar em conta que é importante fazer uso intensivo em vias rápidas porque os carros que possuem filtro de partículas sofrem mais e podem quebrar se for feito uso intensivo na cidade. Por fim, se procuramos um carro eletrificado, os nossos hábitos e quilómetros também nos farão optar por uma ou outra tecnologia. Nesse caso, recomendamos a leitura deste artigo: Carro híbrido, híbrido plug-in ou elétrico: qual comprar de acordo com o uso e vantagens de cada um Onde moramos e por que queremos nosso carro Relacionado ao acima, mas ligeiramente diferente. Há alguns anos, não pensávamos que os rótulos ambientais da DGT pudessem decidir uma compra, mas, desde este ano, isso mudou. O Governo exigiu que em 2023 todas as cidades tivessem a sua zona de baixas emissões (ZBE) para todas as cidades com mais de 50.000 habitantes. Estas zonas de baixas emissões poderão incluir restrições à circulação e a rotulagem ambiental da DGT será tida em conta. Isso não é sempre o caso. Neste momento, estas restrições aplicam-se em cidades como Madrid e Barcelona, mas poderão atingir mais municípios em Espanha. Noutros locais optou-se pela pedonalização de algumas ruas, por exemplo, e isso seria suficiente para satisfazer as exigências do Governo, caso se comprove que melhora a qualidade do ar. Portanto, é importante ter isso claro e saber ou verificar se o nosso município (ou por onde costumamos passar, como o do trabalho) aplicará algum tipo de restrição. Além disso, onde é aplicado, a lógica diz que os primeiros a sair da estrada serão os veículos com adesivo B, embora, ainda não há confirmação neste sentido. Portanto, um rótulo C é sempre melhor que um B. E um rótulo ECO e de zero emissões é sempre melhor que um adesivo C. Escolhendo o carro Segmentamos o tipo de veículo que queremos e o dinheiro que vamos gastar. O que devemos considerar? Vamos listar alguns segredos para escolher o melhor carro possível: Manutenção: Consulte fóruns e páginas especializadas para conhecer as vantagens e desvantagens de um modelo específico. Desta forma podemos ter certeza se um motor específico causou problemas ou se algum cuidado especial é recomendado para algum de seus componentes. Carroceria: Verifique se há vestígios de ferrugem no chassi, amassados, arranhões ou se as portas, para-choques e demais elementos encaixam bem. Também é aconselhável verificar o estado dos pneus e verificar o funcionamento dos vidros ou se os vidros apresentam pequenas fissuras. Se duas peças tiverem duas tonalidades diferentes, pode indicar que o carro sofreu um impacto e a chapa não foi reparada como deveria. Chassis: Verificando o estado dos parafusos podemos ter uma ideia se o carro sofreu algum dano. Se tiveram que ser substituídos (as cabeças dos parafusos ou a área próxima apresentam sintomas de manipulação), é muito provável que seja esse o caso. Pneus: nos dá uma ideia de como o veículo foi tratado. Se o vendedor tiver pneus com baixa pressão ou pneus em mau estado, isso pode gerar problemas de alinhamento e desgaste irregular de alguns componentes. Mecânica: embora não tenhamos muitos conhecimentos mecânicos, como compradores devemos verificar se há algum tipo de vazamento na junta do cabeçote (se houver, terá uma mancha) e se os fluidos (óleo, refrigerante, freios…) estão vazando. Estão em boas condições ou, pelo contrário, seus pneus apresentam algum tipo de vazamento. Além disso, se o líquido refrigerante estiver marrom, isso nos alertará sobre um vazamento na junta do cabeçote. O interior: verifica se todos os materiais estão em bom estado, se todos os acessórios funcionam corretamente e se o seu desgaste corresponde ao número de quilômetros registados no veículo. Volantes ou alavancas de câmbio muito desgastados podem nos dar a ideia de que o hodômetro foi adulterado. Testando o carro Se escolhemos um veículo e estamos interessados nele, é essencial Pedimos provas ao vendedor. Assim podemos ter uma ideia de como o veículo anda e se tudo funciona como deveria. Se, ao longo do caminho, notarmos vibrações no aro do volante, é possível que haja algum tipo de dano na direção ou que os pneus não estejam devidamente alinhados. Da mesma forma, podemos verificar o estado dos freios e certificar-nos de que não vibram nem geram ruídos estranhos. Além disso, devemos verificar o estado da embreagem, pois se ela escorregar nos avisa que teremos que trocá-la em pouco tempo. Se a suspensão for muito mole, também poderemos nos deparar com uma substituição que encarecerá a compra final do veículo. Por último, e embora possa parecer bobo, recomendamos testar o veículo em condições cotidianas. Se tiver dúvidas e puder, recomendamos estacionar o carro na sua vaga de garagem, para verificar o quão confortável será. Ou se você está ampliando a família ou tem um hobby que exige muito espaço no porta-malas e não tem certeza se cabem malas ou bicicleta, é melhor tentar guardar esses itens do que ficar com dúvidas e depois fazer um erro na compra. Passando pela oficina Com tudo isso analisado, é muito recomendável Leve o carro em uma oficina de confiança. Seja numa oficina da marca que vai comprar ou numa onde somos clientes habituais. Esta é uma boa ideia por vários motivos. Em primeiro lugar, o comprador honesto não tem nada a esconder e, no pior dos casos, pode sempre alertá-lo para erros ou problemas que lhe tenha passado despercebido. Segundo, se não tivermos muito conhecimento de mecânica, um profissional avaliará melhor o carro. E finalmente, se tivermos conhecimento suficiente, quatro olhos sempre verão mais que dois. Neste caso, o habitual é que a visita à oficina seja paga pelo comprador, mas pode ser negociado algum tipo de acordo com o comprador para que possa baixar o preço se, no final, ficarmos com o veículo, já que eles se beneficiarão de uma revisão se não comprarmos o carro. Relativamente a esta visita à oficina, é importante solicitar o livro de manutenção para verificar se o veículo tem todos os componentes no melhor estado possível e se foram efectuadas as substituições pertinentes quando necessário. Todos os documentos oferecidos pela DGT Além de todos os processos anteriores, o melhor é garantir que o veículo não tenha nenhuma carga, que não haja nenhum problema na sua transação e que você tenha todos os procedimentos necessários em ordem. Você pode solicitar um relatório da DGT para verificar todos esses detalhes. Abaixo você tem um resumo do que pode encontrar em cada um deles e seu preço: Relatório DGT reduzido (gratuito): É interessante como primeiro filtro, pois mostra a data de matrícula do carro e se há algum tipo de incidente que impeça a transferência do veículo ou sua circulação. Relatório completo (8,67 euros): Fornece todas as informações administrativas do veículo. Especifique o…