A Marinha dos Estados Unidos planeja investir quase 900 milhões de dólares a fim de equipar três novos navios que terão características inovadoras em sua frota. Graças às suas cores branca e vermelha, os três navios pretendem ser visíveis de longe. Eles terão apenas as armas necessárias para defesa e não para ataque, e seu objetivo será evitar baixas entre os soldados, e não causá-las.
Os navios pertencem à classe Bethesda, e são projetados para atuar como embarcações médicas, especialmente em zonas de conflito. A Marinha dos Estados Unidos decidiu investir uma quantia significativa para equipar três novos navios deste tipo, que ficaram conhecidos como “navios médicos expedicionários”. Dois deles já têm nomes: o USNS Bethesda (EMS-1), homenageando o Hospital Naval de Bethesda; e o USNS Balboa (EMS-2), batizado em homenagem a um centro médico de San Diego.
Os navios terão recursos para oferecer atendimento médico rápido tanto no mar quanto próximo à costa, com 34 leitos para pacientes graves, 12 para isolamento, 14 para cuidados intensivos (UTI), 12 para recuperação e três salas de cirurgia. Eles poderão também realizar exames laboratoriais, radiografias e manter um banco de sangue, além de facilitar a evacuação de vítimas em caso de desastres ou emergências.
O projeto dos novos navios será baseado no navio Expeditionary Fast Transport (EPF) da Austal para que possam operar em águas rasas e aproximar-se dos portos de evacuação dos doentes.
Os navios não serão armados para ataque, apenas para defesa, e sua função principal é prestar assistência médica e ajudar em desastres e emergências.
Os navios-hospital da classe Bethesda representam um grande avanço na capacidade da Marinha dos Estados Unidos de fornecer apoio médico ágil e responsivo sempre que necessário. Eles foram projetados para facilitar o acesso dos pacientes em comparação com os atuais navios-hospitais existentes.