A Apple se perdeu com a inteligência artificial. Essa é pelo menos a sensação de um mercado que vê como desde que a OpenAI nos abalou a todos com o ChatGPT, em Cupertino eles parecem ter perdido o barco na IA. Ou não é assim?
Nas últimas semanas temos visto como talvez – apenas talvez – a Apple simplesmente ele estava preparando sua mudança. E se tudo correr como parece, a mudança será revelada na próxima WWDC 2024.
Fá-lo-á com a apresentação do iOS 18, a nova versão da plataforma móvel da Apple. Mark Gurman, analista da Bloomberg, indicado como, de acordo com suas fontes, o iOS 18 é visto internamente “como uma das maiores atualizações do iOS – se não a maior – na história da empresa“.
É melhor ser cauteloso com tais afirmações, mas a verdade é que os sinais apontam precisamente para uma grande mudança no futuro do iOS: a integração de um modelo generativo de IA que faz parte do Siri e também de outras aplicações como o Mensagens. Os dados vazados revelam a intenção de usar o Siri para automatizar tarefas complexas, algo que o aplicativo Shortcuts aproveitaria. Na Apple também estão explorando a possibilidade de aplicar essa tecnologia a outras ferramentas como Apple Music, Pages, Keynote e Xcode, diz Gurman.
Em dezembro de 2023 já revelamos como a Apple parece estar mais perto de lançar o seu hipotético “AppleGPT”, aquele chatbot que concorre com o ChatGPT mas o faz com uma abordagem diferente: seria executado localmente, sem precisar se conectar à nuvem. É justamente isso que o Google propõe com o Gemini Nano, modelo que começará a oferecer suas funcionalidades esta semana no Samsung Galaxy S24 e no Pixel 8.
Esses aparentes esforços para aplicar modelos generativos de IA em iPhones também teriam muito a ver com outra seção marcante: a Apple vem fazendo aquisições de startups de inteligência artificial há algum tempo.
Conforme apontado no Financial Times, desde 2017 Apple comprou 21 startups de IA, mais do que qualquer um de seus concorrentes. A Accenture fez 19 aquisições no mesmo período, incluindo 12 da Microsoft, 11 da Meta, nove da Intel ou oito da IBM e Alphabet, segundo dados do PitchBook.
Não só isso: a consultoria Morgan Stanley indicou como quase metade das ofertas de emprego que a Apple tem atualmente incluem o termo “Deep Learning”. Esta tecnologia está relacionada com os sistemas utilizados nos modelos generativos de IA, o que confirma mais uma vez que na Apple existe um claro interesse nesta área embora a sensação seja de que estão a demorar a mostrar as suas cartas.
As expectativas aumentam, portanto, e se tudo correr como parece haverá mudanças notáveis no iOS 18. E se houver, ficará definitivamente confirmado que 2024 é o ano do ano. aterrissagem de IA generativa em telefones celulares. Uma IA generativa que também se diferencia por funcionar localmente, de forma mais privada – algo que a Apple sem dúvida influenciará – e que, embora seja mais modesta, nos permitirá tirar partido desta tecnologia nos nossos smartphones em novos e maneiras práticas.
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