Não vamos negar isso 'As maravilhas', embora seja um projeto tão gigantesco quanto fracassado, ele tem a nossa simpatia. A massa de fãs com problemas com filmes protagonizados por mulheres/pessoas não caucasianas atingiu tal nível de toxicidade que estamos predispostos a defender qualquer proposta que vá agitar o grupo de odiadores.
É inegável que o filme estrelado por Alison Brie, que acaba de ser lançado no Disney+, não chegou na melhor hora para a Disney: A marca Marvel está passando por uma grave crise de imagem depois de alguns filmes com resultados duvidosos. Além disso, funcionou como uma amarga abertura para um parêntese em 2024 em que quase não haverá filmes da franquia, apenas um ‘Deadpool 3’ que, por seu caráter paródico, permanece um pouco distante do resto do filmes da casa. .
Porém, ‘As Maravilhas’ não é um desastre total, ou pelo menos é em menor grau do que o desagradável ‘Pantera Negra: Wakanda Para Sempre’, ou a bagunça de ‘Eternos’. ‘As Maravilhas’, aliás, tem um certo espírito de série B que lhe cai muito bem, pois faz com que sua trama maluca de troca de corpos, gatos alienígenas e casamentos galácticos de conveniência se unam maravilhosamente, com certo ar de ópera espacial bufo que gera simpatia instantânea.
Portanto, a chegada ao Disney+ pode ser um bom momento para repensarmos seus valores: é uma crítica ao estilo Marvel, que fará bem em usar 2024 para medir o alcance e as possibilidades de sua franquia, ou uma bela manobra espacial que fez ele merece melhor sorte? Felizmente não existe uma resposta correta ou absoluta: afinal, viemos aqui para nos divertir.
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Em Xataka | No fim de semana de estreia, ‘As Maravilhas’ bateu recorde negativo: o filme da Marvel com menor bilheteria