A morte de Akira Toriyama desencadeou uma verdadeira avalanche de mensagens nas redes sociais relembrando o seu trabalho, com especial destaque para Dr. Slump e, claro, Dragon Ball. O trabalho responsável pela difusão de mangás e animes pelo globo marcou uma geração de telespectadores quando a série chegou à Espanha através da televisão regional. Hoje relembramos algumas das sequências preferidas da redação do Xataka.
Gohan olha para Cell
Não vou ser muito original, mas quando criança fiquei marcado pela morte de Cell pelas mãos de Son Gohan. Foi um arco tão difícil e complicado que depois que Goku ou Vegeta não conseguiram lidar com ele, eu literalmente pensei que não havia solução. E cara, isso existia. Como qualquer criança, também tenho em mente momentos como a transformação em Super Saiyan ou a chegada das fusões. Antonio Saban
Pescando um tronco
Um dos inimigos do Goku que mais gostei foi Tao Pai Pai. E claro, a cena em que ele joga o tronco e depois pula nele para viajar a toda velocidade. Essa cena me chocou. Seria fisicamente possível? Talvez tenham sido coisas assim que mais tarde me motivaram a estudar física. Embora eu fosse muito pequeno naquela época.
Com o tempo li explicações de que isso era possível, usando a relatividade. Mas, para ser honesto, pouco importa além do quão impressionante foi essa ideia. Daquele assassino contratado por Reddo Ribon Gun. Com um design super característico. Não teve tanto peso na saga ‘Dragon Ball’, mas sempre me lembrarei dele. Henrique Perez
A última Genki-senhora
‘Dragon Ball’ marcou boa parte da minha infância com ‘Z’, e boa parte dos meus (quase) trinta anos com ‘Super’. A cena que mais me marcou, apesar da impopularidade que ‘GT’ tem por não ser considerado canônico, é a de Goku fazendo a última Genki-Dama com a energia de todos os seres do universo, única forma de finalizar Yi Xinglong. Una cena espectacular que puso fin (al menos a nivel cronológico) a una serie que marcó también hitos en el mundo del videojuego, con un ‘Tenkaichi 3’ que a día de hoy no se ha superado (dice muchísimo del trabajo que se hizo 16 anos atrás). Ricardo Aguilar
A primeira morte de Kuririn
Vamos lembrar como começa o arco da relação entre Kuririn e Goku. O esforço contra o talento natural. Kuririn estuda artes marciais há anos, mas Goku faz tudo melhor e sem tentar. E o que mais o deixa irritado é que ele faz isso com o olhar de não saber de onde vem o ar. A inveja se transforma em admiração. Goku está mais feliz com as vitórias de Kuririn no torneio de artes marciais do que com as suas.
Em um desses torneios, todos vão jantar em um restaurante e Goku lembra que esqueceu a esfera do dragão e o cajado mágico de seu avô no templo. Kuririn diz a Goku que ele precisa descansar, que é melhor fazê-lo. Goku tem um mau pressentimento, ele não consegue comer. Goku! Sem comer!
Quando eles descobrem que um monstro matou Kuririn para roubar a esfera do dragão, Goku fica com o coração partido. Ele acabará ficando mais forte para se vingar do assassino, o que será um tropo comum de ‘Dragon Ball Z’. Mas esta primeira vez para mim foi como me tornar um adulto. Não houve amizade mais forte do que a de Goku e Kuririn. Matías S. Zavia
O imbatível Jackie Chun
Sempre preferi o mangá ‘Dragon Ball’ ao seu homólogo animado, me pareceu muito mais engraçado e expressivo. E como a série me pegou já adulto, embora eu tenha assistido praticamente na íntegra, nada do supersaiyanismo posterior me divertiu tanto quanto os torneios iniciais de artes marciais, principalmente o primeiro. Tudo o que cerca Jackie Chun, ou seja, Mestre Roshi de peruca, me parece hilário, e toda a trama de lutas com Kuririn, Yamcha e finalmente Goku se conecta com aquele ícone dos filmes de artes marciais que são os torneios. Os momentos de delírio ainda sob influência de Arale (como o fabuloso rap na companhia de Goku) são o Toriyama que gosto: insano e sem vergonha. John Tons
Dr. Gero perfura Yamcha
Embora possa parecer muito complicado escolher uma única sequência ou momento de todo ‘Dragon Ball’, no meu caso é relativamente simples; Só tenho que voltar ao momento que me manteve acordado por vários dias tanto ao lê-lo no mangá quanto ao vê-lo no anime. Pensar no trabalho de Akira Toriyama me leva automaticamente ao momento em que o Dr. Gero perfura com o braço o peito de Yamcha, cercado pelo incêndio que acaba de ser causado pela colisão de um caminhão contra um posto de gasolina. Pode não ser a passagem mais épica ou conter os personagens mais famosos, mas esta cena mostra perfeitamente o quão cru o trabalho de Toriyama-san poderia ser. Victor Lopez G.