Antes de vestir a meia-calça do Superman, Henry Cavill já era herói em outras aventuras. E de natureza clássica, nada menos. Ele deu vida a Teseu em um filme nascido à sombra do sucesso de ‘300’, mas com personalidade própria. Se trata de ‘imortais‘, que agora você pode ver em plataformas como Movistar Plus+ ou SkyShowtime.
Essa personalidade vem do diretor Tarsem Singh, um visionário que criou maravilhas inclassificáveis como ‘The Cell’ ou ‘The Fall: Alexandria’s Dream’. Aqui, Singh visualizou os mitos clássicos com um estilo que ele definiu “entre Caravaggio e Fight Club”, ou seja, um filme muito violento mas visualizado por um pintor renascentista. O resultado não é muito conhecido, mas foi um sucesso considerável: pouco menos de 130 milhões, incluindo marketing, orçamento e 226 em arrecadação.
A miscelânea de mitos que ‘Imortais’ conta começa quando o rei Hipérion declara guerra aos homens. Um exército violento e sanguinário de soldados desfigurados queima a Grécia enquanto Hipérion procura o poderoso arco de Épiro, feito por Ares no Olimpo. O homem que possuir esse arco poderá libertar os Titãs, presos no Monte Tártaro desde o início dos tempos. Zeus confiará ao camponês Teseu a missão de acabar com Hipérion.
Tudo um excesso visual que conta com um elenco muito interessante: Cavill e Mickey Rourke como Hyperion são acompanhados por pessoas como Stephen Dorff, Luke Evans e John Hurt. Tudo um delírio que É fascinante mesmo mais de uma década após sua estreia, já que não perdeu nem um mínimo de sua capacidade hipnótica. No final das contas, é disso que tratam os mitos.
Em Xataka | A grande verdade não contada sobre ‘Blade Runner’: o título não foi criado por Ridley Scott ou Philip K. Dick
Reescreva o texto para BR e mantenha a HTML tags