Quatro épocas diferentes, o mesmo cadáver. Este é o enigmático ponto de partida da grande estreia da Netflix deste mês, que se baseia numa banda desenhada de Si Spencer para a prestigiada editora Vertigo. A Netflix faturou com isso ‘Cadáveres‘uma luxuosa aventura que atravessa quatro épocas e que já recebeu a aprovação do público: neste momento é a segunda série mais vista na plataforma em Espanha (atrás apenas da todo-poderosa ‘Elite’)
Nele acompanharemos os passos de quatro inspetores de polícia em quatro momentos diferentes, que encontram o mesmo corpo no bairro londrino de Whitechapel. Na verdade é sobre uma conspiração que viaja no tempo ao longo de um século e meio: da capital britânica na época vitoriana até trinta anos no futuro, em 2053. Nesse meio tempo, Londres devastada pelos bombardeios durante a Segunda Guerra Mundial e a atualidade.
A série destaca especialmente como sua intriga fervilha, apesar do ritmo frenético das revelações. Com reviravoltas na trama a cada poucas cenas, o salto entre épocas se torna uma forma de manter o espectador na ponta da cadeira, que nestes tempos precisa muito de um tapa contínuo para que sua atenção não se dissipe.
Haverá quem compare esta série com ‘Dark’, que é sem dúvida uma referência clara a esta intriga não propriamente de viagem no tempo, mas sim de tempos líquidos entremeados, mas A verdade é que ‘Cadáveres’ joga em outro campeonato. E fá-lo de forma muito inteligente: o cenário de Whitechapel em diferentes épocas e o intrigante ano de 2053, que desde o primeiro episódio deixa claro que é mais do que um simples futuro para Londres, são apenas os primeiros incentivos para sustentar uma sociedade decididamente diferente. Series.
Imagem: Netflix
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