A Microsoft ultrapassou esta quinta-feira a Apple e tornou-se a empresa mais valiosa do mundo. Os de Redmond mantiveram este título por um curto período de tempo após o abertura de mercado de títulos americanos. A conquista, embora momentânea, não passa despercebida em uma indústria de tecnologia tremendamente dinâmica, onde a inteligência artificial se tornou tendência e alguns dispositivos tiveram queda nas vendas.
A Reuters observa que as ações da empresa liderada por Satya Nadella subiram cerca de 2% no início do pregão do dia, atingindo US$ 2,90 bilhões. Isto ocorreu enquanto as ações da fabricante do iPhone caíam 0,9% e a sua capitalização de mercado se situava em 2,87 biliões de dólares. A Apple voltou ao topo do ranking, mas foi superada pela Microsoft pela primeira vez em dois anos.
As razões por trás da fugaz ultrapassagem da Apple pela Microsoft
As duas gigantes americanas já disputam há algum tempo o título de empresa mais valiosa do mundo. A última vez que a Microsoft ultrapassou temporariamente a Apple foi em 2021. O oferta de produtos A empresa por trás do Windows experimentou um crescimento em meio à pandemia, enquanto as de Cupertino sofreram com problemas na cadeia de suprimentos para a fabricação do iPhone.
Desde então, a Apple manteve-se no topo do pódio, chegando mesmo a atingir os 3 mil milhões de dólares com a Microsoft a lutar nos escalões inferiores. Passou pouco tempo, mas estas empresas enfrentam novos desafios que decidiram assumir com estratégias próprias para continuarem a liderar no seu setor e, sobretudo, para satisfazer os investidores que as apoiam.
Testemunhamos em primeira mão como a Microsoft se tornou uma das referências mais importantes no mundo da inteligência artificial, status que alcançou graças aos investimentos milionários em OpenAI e à colocação desta tecnologia em quase todos os seus produtos. Isto, segundo analistas de Wall Street, levou a uma reação favorável do mercado, um cenário ideal para os títulos de Redmond.
A Apple, por sua vez, apostou fortemente no conceito de “computação espacial” com o novo Apple Vision Pro que deverá chegar ao mercado em fevereiro deste ano. É um produto que neste momento é uma promessa e que tem tudo para provar. Segundo fontes do renomado jornalista Mark Gurman, a IA generativa pegou Cupertino de surpresa e já estão trabalhando para remediar a situação.
As preocupações com as vendas do iPhone na China também levaram os analistas a rebaixar a Apple. Neste ponto devemos lembrar que as vendas do smartphone da Apple caíram 30% em relação ao ano anterior na primeira semana do ano, uma queda que é particularmente importante se tivermos em conta que cerca de 20% da receita da empresa vem deste país. .
Imagens:Microsoft | Manzana
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