Existe uma relação direta entre ser milionário e ser fundador de uma grande empresa ou, na sua falta, herdeiro de uma delas. Basta rever a lista dos milionários para confirmar que, a grande maioria são fundadores ou herdeiros das empresas que os tornaram milionários: Elon Musk, Bill Gates, Mark Zuckerberg, Jeff Bezos, Warren Buffett, Larry Page, Amancio Ortega, Françoise Bettencourt Meyers.
Aproximadamente 69% dos quase 760 bilionários listados no índice milionário da Forbes atendem ao padrão de serem fundadores (ou herdeiros com 27%) das empresas nas quais suas fortunas se baseiam. Porém, há uma pequena elite entre eles que, sem ter fundado a empresa, tornou-se bilionária ao administrá-la. Eles são bilionários por contrato.
Forbes ha encontrado a apenas 26 pessoas que se enquadraria nessa definição e, como representante máximo do sucesso financeiro alcançado ao administrar uma grande empresa, um nome se destaca: Steve Ballmer.
O caso de Ballmer é o mais significativo desde que ingressou na Microsoft devido à amizade com Bill Gates, que morava a poucas portas de distância, na residência estudantil, passando a dirigir o departamento de vendas e marketing. O enérgico gestor assumiu a chefia da empresa após a aposentadoria de Bill Gates em 2014.
FORTUNA ESTIMADA (em milhões de dólares) | empresa | Carga | ANO DE CONTRATAÇÃO | |
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Steve BaLLMER | 120.500 | Microsoft | CEO | 1980 |
A chave do seu sucesso foi, sem dúvida, negociar o seu contrato para que nele fosse incluído um importante pacote de ações da empresa. A Microsoft ficou encantada em fazê-lo porque esse tipo de remuneração é “quase gratuita” para a empresa e o gestor embolsou uma fortuna significativa que, graças à boa gestão do seu sucessor no cargo, disparou para mais de 120,5 mil milhões de dólares.
Outro nome notável nesta lista exclusiva é Tim cook que, graças aos excelentes resultados bolsistas da empresa que dirige, está a ver crescer os dividendos das suas ações. O atual CEO da Apple começou a trabalhar em 1998 como vice-presidente sênior de operações mundiais, para preencher a vaga deixada por Steve Jobs após sua morte em 2011.