Todos nos lembramos da sequência: Sarah Connor em ‘O Exterminador do Futuro 2’ tem um pesadelo ao adormecer no Novo México. Lá sonha com o holocausto nuclear que aguarda a humanidade se não impedirem a subida das máquinas. Ela para em frente a um parque onde se vê, mais jovem, com um filho John Connor, mas uma luz ofuscante acaba com a felicidade infantil do momento.
Los Angeles é devastada por uma explosão nuclear diferente de tudo visto antes na tela. O brilho ofuscante que joga mães e crianças pelo chão e o fogo que, como uma onda, carboniza a todos – inclusive Sarah Connor, cuja pele queima em meio a terríveis gritos de dor – constituem uma das sequências mais memoráveis do filme.
Se trata de uma sequência que Cameron queria o mais realista possível. O estúdio de efeitos especiais 4Ward Productions ficou encarregado de visualizá-lo. Primeiro pensaram em explodir uma maquete com TNT no deserto, mas finalmente decidiram não fazer porque era uma ação com resultados imprevisíveis. Por fim, eles usaram planos CGI, voaram modelos reais pelo ar e acompanharam a explosão digital com uma nuvem em forma de cogumelo que criaram com pedaços de plexiglass e fibra de vidro, iluminada por trás com uma luz poderosa.
O resultado foi tão parecido com o que seria uma explosão autêntica, graças à consulta de Cameron com especialistas, que após a estreia o diretor recebeu uma carta de um laboratório nuclear. Nele o parabenizaram por ter visualizado no filme “a representação mais realista da explosão de uma bomba nuclear. Hiroshima teria sido assim”.
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