Golpes estão na ordem do dia. Quishing, o SMS falso da DGT, dos Correos ou do seu banco, o golpe triangular… Todos os dias surgem novas ideias para obter o dinheiro ou os dados dos menos instruídos e indefesos e aquela com a qual estamos lidando hoje se chama Wangiri. Este golpe, que a OCU (Organização de Consumidores e Usuários) e o Guarda Civilvolta à briga e depois veremos em que consiste e como nos defender dela.
Outro. Esse golpe é muito antigo e é uma forma bastante exótica de se referir ao clássico golpe de chamada perdida. Ela remonta ao Japão de 2010 e na verdade vem do termo wankiri, que podemos traduzir como “um corte”. E essa é a mecânica desse golpe: um sistema automatizado faz milhares de ligações, espera um ou dois toques e desliga.
E a fraude? Motivado pela curiosidade de ver uma chamada perdida de um número que começa com +355, o usuário liga de volta e o golpe é executado: é para um número com tarifa especial. Esses números não estão incluídos nas tarifas e são cobrados a preços muito mais elevados. Uma pessoa que conhece esse golpe provavelmente não cairá nessa, mas alguém com a guarda baixa pode sair mal.
Prefixos para assistir. Tanto a OCU quanto a Guarda Civil alertaram sobre esse golpe que, embora antigo, ainda hoje é utilizado. A Guarda Civil, na verdade, publicado em 2022 uma série de prefixos que devem ser monitorados ou, melhor ainda, ignorados completamente. São os seguintes:
- +355: Albânia
- +387: Bósnia e Herzegovina
- +225: Costa do Marfim
- +233: Gana
- +91: Índia
- +212: Marrocos
- +234: Nigéria
- +231: Serra Leoa
- +91: Índia
Como se proteger. O principal é não retornar ligações para números desconhecidos, principalmente se forem de origem estrangeira. Nesse sentido, vale lembrar que o prefixo da Espanha é +34. Uma opção interessante é, caso recebamos uma ligação como esta, bloquear o número do telefone. Além disso, tanto o Android quanto o iOS contam com medidas de segurança para evitar o golpe de chamada perdida.
Imagem | Pexels editados por Xataka
Em Xataka | Os golpes para roubar nosso dinheiro estão se tornando cada vez mais elaborados. A questão é: o que os bancos estão fazendo a respeito?