Vamos começar cantando a culpa MEA: Reconheço que tenho ‘A noite do cometa’ (1984), que você pode ver no Prime Video e Filmin, uma fraqueza especial. Seus mistura de comédia adolescente bandido e terror zumbi totalmente dos anos oitenta parece absolutamente delicioso para mime é um daqueles filmes que, apesar de alguns problemas de ritmo, é sinônimo de diversão sem preconceitos e devoção ao gênero.
Ele também tem regras que são loucas o suficiente, mas também rígidas o suficiente para sustentar todo o argumento: um cometa passa sobre a Terra (lembre-se: em alguns filmes de Romero essa causa foi alegada para o aparecimento de seus mortos, então isso pode ser considerado um sequela apócrifa de ‘A Noite dos Mortos-Vivos’). Quem a observa, quase toda a população do planeta, vira pó. Quem não sabe, mas acontece sobre eles, em zumbis.
Solo sobreviven unas cuantas personas en el mundo, entre ellas nuestras dos protagonistas: Catherine Mary Stewart (a la que vimos en otro megaclásico de la era del videoclub, ‘Este muerto está muy vivo’) y Kelli Maroney, que conforman toda la base de o filme. Como bons adolescentes, eles vão às compras (em outro aceno de Roma, desta vez para o original ‘Amanhecer dos Mortos’, ‘Zombi’) e eles brincam, enquanto se defendem com tiros (a imagem da cheerleader com uzis é icônica, e nasceu aqui) de cientistas mortos e loucos.
Em suma, um filme sem muitas pretensões mas com bastante substância, como mostra a reta final, numa cidade absolutamente desolada (e que termina em tretas, como deve ser) e que devemos a Thom Eberhardt, realizador do engraçado Holmesian pastiche ‘Sem pistas’. O resultado é um filme colorido e descarado, um testemunho monumental de uma época e uma razão mais do que justificada para afirmar que o transmissão não deixe de lado o cinema de décadas atrás.