Eles gostam nas plataformas transmissão os filmes intensos e diretos que nos mantêm colados ao ecrã durante uma hora e meia. É o caso de ‘Em lugar nenhum‘, uma produção exclusiva da Netflix que aproveita ao máximo as possibilidades de um ambiente claustrofóbico e de perigo constante. Um thriller minimalista com a sua pequena leitura política e que subiu sem problemas ao número um dos filmes mais vistos em Espanha na plataforma.
Aqui conheceremos Mía, uma mulher grávida que foge de um país autoritário num contentor marítimo, na companhia do marido. Porém, as circunstâncias fazem com que o contêiner acabe caindo no mar, ficando ela sozinha dentro. Só o seu engenho e coragem a salvarão do afogamento, num ambiente fechado que deixa entrar gradualmente a água, pelo que as suas horas estão contadas.
Com roteiro baseado em experiência real de Indiana Lista e Tamar Novas, fica claro que todo o peso do filme recai sobre Anna Castillo, vencedora do Goya em duas ocasiões (por ‘El olivo’ e ‘La llama’) e indicado em outros dois. Nesta ocasião ela literalmente dá tudo de si em um papel em que a veremos sob uma pressão terrível praticamente desde o primeiro minuto.
Mas tudo isso de nada adiantaria sem alguém no comando que conseguisse manter a expectativa do espectador. Albert Pintó, diretor de ‘Malasaña 32’ e ‘Matar a Dios’, e que também vimos atrás das câmeras de ‘La casa de papel’ e ‘Sky Rojo’, é o responsável. Ótimas credenciais se você deseja prender a respiração o maior tempo possível. No caso das algas.
Cabeçalho: Netflix
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